Olhaste para mim. Soltaste um sorriso. Não foi o sorriso mais belo que já tinha visto, mas foi algo poderoso, a sinceridade e espontaneidade. Foram reflexo de uma alma pura e cheia de existência. Contrariando o mundo que a rodeia, onde uma hipócrita carapaça veste aqueles seres. Ela sorri. Ela sabe que o mundo a magoa, mas ela quer vencer o mundo com um sorriso. O mundo tantas vezes é para ela uma árvore frondosa e majestosa que se eleva no céu até perder de vista, mas apesar do medo sorri e galho a galho, sobe até chegar um pouco mais a cima. Não quer chegar ao topo nem tão pouco olhar de lá de cima, acima de todos, apenas quer chegar um pouco mais acima. E no caminho ir ajudando as folhas a terem um pouco de sol, um pouco de sorriso. Olhaste para mim, soltaste um sorriso. Subiste um degrau. Estendeste-me a mão. E…
Ainda não lhe cheguei… onde estás?
Por onde vais?
Deixa-me recordar a tua cara, para quando te vir na minha realidade te diga quem eu sou.
Fica só mais um pouco para que eu possa ver-te, para que a memoria não me falhe quando te vir. Anda. Sorris e vais. O tempo não é o certo.
- Saberás. Tu saberás. Nós saberemos.
segunda-feira, novembro 12, 2007
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