sábado, abril 28, 2007
sexta-feira, abril 20, 2007
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
**Alexandre O'Neill**
quarta-feira, abril 18, 2007
terça-feira, abril 17, 2007
Toma-me em teus braços amor…
Leva-me para longe…
Toma-me em teus braços…
Aqui estou…
Caído…
Deitado…
Abandonado…
Aqui onde o mar toca a terra!...
Toma-me em teus braços amor…
E leva-me pra longe…
Onde o mundo tem cores nossas…
Aromas deliciosos…
Onde o mundo tem o toque de veludo e dos mais finos cetins…
Toma-me em teus braços amor!...
E leva-me pra longe…
Para o nosso mundo…
Um mundo criado por nós!...
Para nós!...
E em teus braços serei finalmente feliz…
Em teus braços encontro a vida eterna…
O descanso eterno!...
Toma-me em teus braços amor!...
Amor!...
Engel der Mond
sábado, abril 07, 2007
Abrem-se os céus, os novos e os antigos, os intemporais …
Dois mundos tocam-se, sem esforço nem barulho,
Param os Anjos, para correrem as suas lágrimas, sem pressa
Não cantam porque o silêncio não poderia ser quebrado …
Será ele quem mais vezes fará unir olhos e parar o desejo?
Quem acabará as frases, quem gravará os beijos, os sorrisos?
Dois mundos encostam-se, cheios de medo por medo não sentirem
Misturam-se sem se fundirem, permanecendo unos a si mesmos
Mas criando um novo – serás porventura o Anjo que sempre senti?
E vai-se calando o silêncio. Podeis respirar agora, Deus pasmado
Que neste mundo nada plantarás, crescerá o que para tal tiver!
Nem mesmo a vida aqui entrará, pois não haverá espaço para outras …
E vão-se indo os Anjos, cumprida a missão, fazer-se-ão homens,
E criaram seus mundos e procuram outros para amar … …
quinta-feira, abril 05, 2007
O meu coração já não me pertence
Já não quer mais me obedecer
Parece agora estar tão cansado quanto eu
Até pensei que era mais por não saber
Que ainda sou capaz de acreditar
Me sinto tão só
E dizem que a solidão até que me cai bem
Às vezes faço planos
Às vezes quero ir
Pra algum país distante
Voltar a ser feliz
Já não sei dizer o que aconteceu
Se tudo que sonhei foi mesmo um
sonho meu
*Se meu desejo então já se realizou
O que fazer depois
Pra onde é que eu vou?*
(...)