segunda-feira, março 12, 2007


Por momentos senti me atravessar a loucura
Mas a hora era de seguir em frente
E deixar que a minha alma encontrasse caminho
Por cima das pedras da estrada
Já não há cura
Para essa mente
Deliciada pelo vinho
Que faz a tua alma seguir inebriada
Senti por momentos a sanidade deixar
O corpo e sentir a cegueira da demência
Mas há que deixar partir
Para mais tarde encontrar
O que não pode agora sorrir
Mas vai voltar
Mesmo quando o fogo consome por fora
A alma desta arvore
Vive dentro dela
Com desejo de brotar
Como o suave aroma das flores
Numa manha primaveril.
Serei agua nesse rio
Que desperta com suavidade
O verde que por vezes faz-se esguio
Onde não existe lugar comum para passar
O melhor remédio para a alma
É curar a alma de quem leva um pouco da nossa.

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