Foram tantos os momentos
Em que a janela ficava ali serena
E eu espectador da vida
Partilhava com ela o silêncio
Foram tantos os sentimentos
Que tentava expressar para lá do vidro
E apenas assistia ao esmorecer de cada palavra…
Foram tantos os momentos que não vivi
Pelo medo que consenti…
E agora vivo esta ausência admitida
Não quero mais…
Quero um pouco de vida nas minhas veias
Não quero mais o simples refugo das emoções
Quero a vida por inteiro
Quero existir, sentir e persistir…
quarta-feira, outubro 18, 2006
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